quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Propostas concretas

Serra critica a política de distribuição de remédios contra a AIDS e defende a quebra de patentes


O candidato destacou a necessidade de o governo estimular o aumento da produção nacional de medicamentos como forma de barateá-los e garantir o abastecimento. Para Serra, o governo federal deve, inclusive, quando necessário, recorrer à quebra de patentes sempre que um laboratório produtor se negar a reduzir o preço de remédios considerados vitais ao tratamento de doenças dispendiosas.
De acordo com o tucano, ex-ministro da Saúde e do Planejamento do governo Fernando Henrique Cardoso, a simples ameaça aos laboratórios, às vezes, é suficiente para permitir a negociação e a redução dos preços. “Há vários medicamentos muito importantes para a saúde e cuja distribuição pelo SUS é dificultada pelos preços elevados. Temos que olhar isto, fazer um estudo criterioso e, sem dúvida nenhuma, quebrar as patentes nos casos em que isso se justificar”, disse o candidato a jornalistas que acompanhavam o encontro.

E bom saber a visão de um candidato sobre alguns assuntos: a questão do remédio é muito interessante. Pelo seguinte motivo: o governo gasta bilhões em compra de remédios (sem falar sobre a corrupção nas licitações) para distribuir à população e, mesmo assim, falta remédio na rede de farmácias populares.
 A quebra das patentes, no caso de remédios vitais como os utilizados no tratamento da AIDS, irá beneficiar não só a população, que poderá comprar também o remédio nas farmácias e com preço menor, mas também o governo que gastará menos.

Lembrando que o governo não deixará de distribuir. Apenas deixará os remédios mais acessíveis a população

Um comentário:

  1. Bom, se não me falha a memória em 2007 o governo Lula quebrou a patente, e olha, deu na "Falha" de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u134976.shtml

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